27/05/2011

1o Aniversário!

Vídeo com fotos dos encontros!

Pessoal
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No dia 16/05/2011 o Ishtar - Rio de Janeiro completou 1 ano de encontros!!
Foram muitas mulheres, gestantes ou não, e nascimentos inesquecíveis que marcaram o primeiro ano de existência do Ishtar no Rio de Janeiro!!

Nós do Ishtar temos o prazer de convidar vocês que fizeram parte dessa história, para uma divertida celebração!!

Faremos uma roda descontraída dia 29 de Maio (domingo) às 10hs com bolo e bebidas!
Tragam seus bebês para tirármos uma foto histórica!!

* Relembrando:
Quando: 29 de maio de 2011 - domingo das 10 às 12 hs
Onde: Rua Professor Saldanha, 124 - Play - Jardim Botânico - RJ - Play
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

Compareçam!!

20/05/2011

Próximo Encontro: 22/05/2011 às 10hs - Tema: Dor do Parto

Pessoal,

O nosso próximo encontro do Ishtar será no domingo, dia 22 de maio de 2011 às 10hs.
O tema desse encontro será a misteriosa Dor do Parto! Como aliviar essa dor? Afinal, ela é suportável? Com o que se parece?

Estamos esperando por você! O evento é gratuito, mas para participar você deve confirmar sua presença!

Não perca! Leve seu marido! Conte sua experiência! Eu, Ingrid, vou lá contar a minha também!

*Se puderem, tragam almofadas, cadeiras de praia, cangas e/ou colchonetes, porque o local não tem cadeira para todos
**Leve também um lanchinho ou bebida!

Também teremos nossa já tradicional RODA DE LIVROS. Traga os livros que você pegou emprestado e traga outros para trocar!!


* Relembrando:
Quando: 22 de maio de 2011 - domingo das 10 às 12 hs
Tema: Dor do Parto
Onde: Rua Professor Saldanha, 124 - Play - Jardim Botânico - RJ - Play
Cidade: Rio de Janeiro - RJ
CONFIRME SUA PRESENÇA: através do telefone: 8859-1432 (Ana) ou pelo e-mail: ishtar.rio@gmail.com

AVISOS!
* Agora o Ishtar conta com um grupo de discussão na internet onde podemos trocar mensagens entre as participantes dos nove Ishtar pelo Brasil (Pará, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Brasília, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro). Você recebeu o convite? Não? Então entre em contato e enviaremos!
Caso já tenha recebido, está esperando o que para entrar e se apresentar?!
Estamos sentindo sua falta!
http://groups.google.com.br/group/ishtarbrasil

14/05/2011

CURSO DE CAPACITAÇÃO DE DOULAS - RECIFE

É com grande alegria que o Instituto Nômades e o Ishtar Espaço para Gestantes anunciam a tod@s a realização do seu CURSO DE CAPACITAÇÃO DE DOULAS no Grande Recife. Vejam mais detalhes abaixo e no cartaz em anexo. As inscrições estão abertas e as vagas são limitadas!

- Objetivo do curso: capacitar mulheres de diversas áreas/profissões para atuarem como doulas (acompanhantes de parto) em partos hospitalares e domiciliares.

- Público alvo: mulheres de qualquer formação profissional que desejam ajudar outras mulheres no trabalho de parto, parto e pós-parto imediato.

- Período de realização: 09 a 12 de julho de 2011
- Carga horária total: 37 horas (haverá uma atividade prática numa maternidade local com 5 horas de duração)
- Local: Granja Jaguaroca, Aldeia, Camaragibe/PE
- Equipe:
Melania Amorim (obstetra)
Leila Katz (obstetra)
Dan Gayoso (doula)
Ana Katz Schuler (doula)
Kelly Brasil (doula)
Fabiana Melo (fisioterapeuta)
Marcelle Mello (enfermeira obstetra)

-Valor: R$ 600,00 (pode ser parcelado em até 3 vezes)

- Mais informações/inscrições: (81) 3454.2505 | 9973.8035 | 8825.1274 - dan@institutonomades.org.br | espacoishtar@gmail.com


10/05/2011

A Marcha das Parteiras de Brasilia no Correio Braziliense

Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2011/05/06/interna_cidadesdf,251020/parteiras-reinvidicam-maior-reconhecimento-na-profissao.shtml

Parteiras reinvidicam maior reconhecimento na profissãoEm passeata pela Esplanada dos Ministérios, parteiras práticas e graduadas se reuniram, no dia mundial de sua categoria, a fim de reivindicar maior reconhecimento para a profissão no Brasil.

Luiz Calcagno

Janaína Moreno de Carvalho nasceu em casa. A mãe, Flávia Ilíada Oliveira, 30 anos, teve ajuda de uma parteira e de uma doula para dar à luz a filha. Tudo correu tranquilo, sem sustos no meio do caminho. A menina chegou saudável ao mundo e o pai foi o primeiro a pegá-la no colo. A história da mãe e da criança, no entanto, não é antiga, como se pode imaginar em uma época em que grande parte dos bebês nasce em quartos de hospitais. Ocorreu há apenas oito meses. Janaína também não nasceu em um lugar sem acesso a unidades e centros de saúde. Foi concebida na capital federal. Flávia é publicitária e faz parte de um grupo de mães que escolheram ter um parto normal, humanizado.


“Foi uma experiência transformadora e de respeito à mulher”, relatou. “Quando damos à luz em casa, com uma parteira, há um respeito ao tempo da mãe e da criança. Meu marido participou diretamente, então, os laços familiares ficaram fortalecidos. Ele pegou minha filha no colo quando ela nasceu. Antigamente, era assim que funcionava. A mulher se recolhia. Agora, são muitos médicos, muita luz. Em um hospital universitário, às vezes, vários estudantes de medicina assistem ao parto, quando ele deveria ser mais íntimo. Também é uma forma de resgatar uma tradição.”

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que apenas 15% dos partos realizados sejam cesarianas. Embora o número de procedimentos humanizados feitos no Distrito Federal e no Brasil supere o das cirurgias, o país ainda está longe de alcançar a marca. Brasília, por exemplo, registrou, em 2010, um total de 40.543 partos em hospitais públicos. Desses, 25.238, pouco mais de 62%, ocorreram sem uso do bisturi. Nacionalmente, dos 1,96 milhão de partos feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), 1,24 milhão foram humanizados — aproximadamente 63% do total. Os números são da Secretaria de Saúde e do Ministério da Saúde, respectivamente.

Ontem, no Dia Mundial da Parteira, profissionais práticas (tradicionais) e graduadas fizeram uma passeata que seguiu do Ministério da Saúde para o Palácio do Planalto. A Marcha Regional das Parteiras, que reuniu profissionais do DF e do Entorno, durou cerca de duas horas e contou com representantes de São Paulo, do Amapá e de Tocantins. A categoria reivindicou maior reconhecimento do governo para os dois ramos da profissão. As graduadas pedem mais apoio governamental e as tradicionais querem ser reconhecidas como agentes de saúde. Na próxima semana, elas vão entregar uma carta com as reivindicações nos gabinetes dos deputados federais.

Para Paloma Terra, parteira graduada e organizadora da Marcha Regional das Parteiras, esses números estão abaixo das expectativas, principalmente pela “falta de atenção do governo com a categoria”. Ela alega que os quase 40% de cesarianas que ocorrem no DF e no Brasil ainda representam um número muito alto. “Na rede particular, a quantidade de procedimentos cirúrgicos de parto sobe para 80%. O Hospital Brasília, o melhor do DF, tem 90%. É urgente a integração das parteiras na atenção à saúde maternoinfantil no Brasil. Somos campeões mundiais de cesarianas. A cirurgia acarreta cinco vezes mais riscos para a mãe e para a criança”, alertou.

Humanização
Na visão de Paloma, o sistema está desumanizado. Ela alega que cerca de 17% das mulheres que dão à luz no setor privado e pelo menos 27% das que entram em trabalho de parto no setor público sofrem algum tipo de maus-tratos. “As mulheres saem do parto traumatizadas. Países como a Holanda e Escandinávia, com maior índice de saúde maternoinfantil do mundo, reconhecem essas profissionais. A parteira atende em caso de baixo risco”, exemplificou. Para a professora da Universidade de Brasília e parteira Silvéria Santos, a manifestação serve para dar visibilidade à categoria. “O sistema de saúde brasileiro omite a parteira tradicional. Não registram esses partos. Ela é uma mulher que atende a mãe e respeita a cultura, os valores eos hábitos da mulher”, afirmou.

Moradora de Santo Antônio do Descoberto (GO), Sebastiana Mendes, 84 anos, realiza partos desde 1960. Ela conta que nunca perdeu uma mãe ou filho durante um parto humanizado. “Me considero importante. Nos valorizar é o caminho certo. É uma profissão muito séria e o governo deveria nos respeitar e agir”, opinou. Embora não tenha filhos, a estudante Alaya Dullius, 26, identificou-se com a causa. “Acho que temos que melhorar o atendimento obstétrico no Brasil. Ele é violento e desrespeita as recomendações da OMS fazendo cesarianas desnecessárias. Se a gente melhora a forma de nascer, cria um mundo mais humano.”

Apoio psicológico
No parto normal ou humanizado, a doula é uma mulher que geralmente acompanha a parteira.

Ela ajuda em todos os procedimentos, mas tem o papel fundamental de prestar apoio físico e emocional à mãe, além de prestar informações sobre a gravidez.

A presença da doula possibilita um parto mais seguro, mais rápido e menos doloroso.